sexta-feira, 26 de março de 2010
Gayatri Mantra - Deva Premal and Miten
Om bhūr bhuvar svar tat savitur varenyan bhargo devasya dhîmahi dhiyo yo nah pracodayât
Namastê!
Rose
Namastê!
Rose
quarta-feira, 24 de março de 2010
Aula 2 de Anatomia - Prof. Alcina
Namastê !!!!
Os arquivos da Aula 2 de Anatomia para download já estão no mesmo link postado anteriormente:
http://www.4shared.com/dir/11980104/fb7baf9c/sharing.html
Bjo a todos!!
Jay!
Joseane
(Josie)
Os arquivos da Aula 2 de Anatomia para download já estão no mesmo link postado anteriormente:
http://www.4shared.com/dir/11980104/fb7baf9c/sharing.html
Bjo a todos!!
Jay!
Joseane
(Josie)
domingo, 14 de março de 2010
Anatomia
Namastê !
Encontrei um site que pode nos ajudar em Anatomia:
http://www.auladeanatomia.com/
beijos
(ah...sábado que vem depois da aula vai ter violão e fogueira com a turma do 2o. ano!!)
Josie
Encontrei um site que pode nos ajudar em Anatomia:
http://www.auladeanatomia.com/
beijos
(ah...sábado que vem depois da aula vai ter violão e fogueira com a turma do 2o. ano!!)
Josie
sábado, 13 de março de 2010
Gayatri Mantra
Link para vídeo do Gayatri Mantra
Deva Premal and Miten - Gayatri Mantra
Om bhūr bhuvar svar tat savitur varenyan bhargo devasya dhîmahi dhiyo yo nah pracodayât
Namastê!
Rose
Deva Premal and Miten - Gayatri Mantra
Om bhūr bhuvar svar tat savitur varenyan bhargo devasya dhîmahi dhiyo yo nah pracodayât
Namastê!
Rose
segunda-feira, 8 de março de 2010
Pai Nosso
Pai, Deus pai criador
Pai nosso que estais no céu
Santificado seja o teu sagrado santo nome
Venha a nós o vosso reino
Seja feita sempre a sua vontade
Aqui na terra onde estamos, como é feita aí no céu onde somos.
dai- nos pai, hoje, o pão nosso de cada dia:
Pão pro corpo,
Pão pra mente,
Pão pro coração e
Acima de tudo, pão pra nossa alma
Perdoai pai, as nossas ofensas
As nossas faltas, as nossas dívidas
Assim como devemos também perdoar,
Aqueles que nos ofendem, que nos faltam e
Aqueles que nos devem
Não nos deixem cair em tentações, provações, ilusões e depressões
Livrai-nos, pai, de todo mal
Pois teu é o Reino, o poder da Santa Glória, para sempre
Que assim seja,
Amém
Pai nosso que estais no céu
Santificado seja o teu sagrado santo nome
Venha a nós o vosso reino
Seja feita sempre a sua vontade
Aqui na terra onde estamos, como é feita aí no céu onde somos.
dai- nos pai, hoje, o pão nosso de cada dia:
Pão pro corpo,
Pão pra mente,
Pão pro coração e
Acima de tudo, pão pra nossa alma
Perdoai pai, as nossas ofensas
As nossas faltas, as nossas dívidas
Assim como devemos também perdoar,
Aqueles que nos ofendem, que nos faltam e
Aqueles que nos devem
Não nos deixem cair em tentações, provações, ilusões e depressões
Livrai-nos, pai, de todo mal
Pois teu é o Reino, o poder da Santa Glória, para sempre
Que assim seja,
Amém
quarta-feira, 3 de março de 2010
O Asana no Yoga
O Asana no Yoga
Por Carlos Eduardo G. Barbosa
O Yoga chegou ao Ocidente há poucas décadas, mas conquistou nossos corações estressados. Pesquisado com rigor científico desde 1924, o Yoga que aprendemos a praticar revelou-se tão saudável que foi adotado como terapia complementar na recuperação de pacientes, em inúmeros hospitais. Também tem sido utilizado com sucesso como ação preventiva contra o estresse e alguns distúrbios da atenção.
O grande afeto que nutrimos por essa prática nos faz acreditar que tenha sido feito dessa mesma maneira na Índia, por muito tempo. Há uma crença bastante comum entre os praticantes de que o Yoga como conhecemos seria muito antigo, remontando a milênios. Por essa visão idealizada, os antigos sábios yogis são retratados praticando séries de asanas – posturas – com grande habilidade, talvez iniciando suas práticas com um vigoroso suryanamaskar - saudação ao sol.
No entanto o quadro que se descortina na literatura original é bem diferente dessa visão moderna do Yoga. Nascido na época védica, a parir das reflexões das Upanishads - - textos clássicos do vedanta – o Yoga não menciona qualquer variedade de asanas, senão em tempos muitos recentes, talvez a partir do século XIV em obras como Hatha Yoga Pradipika. Ainda assim, em nenhum momento se fala sobre séries de asanas.
ESTABILIDADE E CONFORTO
Se considerarmos desde a criação da doutrina, com os Yogasutras de Patanjali ( por volta de 400 a.C.) vemos que se atribui ao asana as qualidades do conforto e da estabilidade, conciliando esforço e relaxamento.
O originador do Hatha Yoga, Gorakshanatha, diz na Siddha Sidhanta Paddhati ( sec. XI), que o asanam é “ a condição de quem alcançou a sua mais autêntica natureza. Svastikasanam, padmasanam, siddhasanam, uma destas é desejável para nela permanecer, para fixar a atenção. Essa é a característica do asanam” ( 2, 34). Ele apresenta o asana como um ajuste do corpo a uma prática meditativa. Ele é o apoio indispensável para o pranayama ( exercício respiratório), o mudra e o samadhi ( estado de bem-aventurança), que são os passos seguintes do Yoga, na Hatha Pradipika.
É importante notar que na Hatha Pradipika, a palavra asana não se refere à postura do corpo, mas a conversão do corpo no assento do “eu’. O autor também usa a palavra pitha (assento) no lugar de asana, o que dá uma noção mais precisa da idéia que ele desejava passar. E não há qualquer recomendação para que se pratique todos os asanas ali descritos.
Os textos sânscritos deixam claro que é necessário praticar apenas um asana. Fala-se que existem 84 asnas, ou que há tantos asanas quantos são as espécies de seres viventes ( jatis). Mas quase sempre explica que se deve buscar um assento confortável ( sukhasana), qualquer que ele seja. Nenhum texto antigo indica que seja feito mais de um asana. A Mandalabrahmana Upanishad também sugere apenas que se busque um assento confortável. Já a Shandiya upanishad esclarece que quem não puder escolher uma das posturas, deve se colocar em qualquer asana em que seja capaz de se manter confortavelmente. A Jabaladarshana Upanishad vai um pouco além e afirma que qualquer asana capaz de conquistar para o praticante a condição de conforto e firmeza pode ser chamado de sukhasana é recomendável para quem não consegue assentar-se em outra posição.
DE ONDE VEM O QUE FAZEMOS
Há alguns indícios sugestivos de que a prática de séries de posturas teria origem militar, na ginástica tradicional da Índia – chamada vyayama. O uso do vyayama se estende por pelo menos tanto tempo quanto a prática do Yoga meditativo. Essa integração mais recente entre o vyayama e o Yoga teria se iniciado talvez dentro da Confederação Maratha, um estado hindu que surgiu no século XVI e que inaugurou o nacionalismo contra o império islâmico Mogul.
Apoiados pelos sacerdotes de tradição tântrica de Bengala, região onde nasceu a seita dos Nathas – os criadores do Hatha Yoga – os líderes Marathas teriam adotado o Yoga como uma prática de apoio para os soldados e comandantes de seu temido exercito. Dentro do território Maratha também se desenvolveu uma mistura de ginástica com arte marcial, chamada Mallakamb, que por volta do final do século XVIII também se misturou ao Yoga.
Os Marathas, como os Nathas, eram contrários as sistema de castas. Defendiam o uso da língua sânscrita e tiveram sua imagem atacada por grupos internos da Índia, que procuravam caminhos para assumir o poder político. Por essa razão se criou, no início do século XIX, assertiva de que o Hatha Yoga era diferente do Raja Yoga, e que fazia mal à saúde. o início do século XX, Swami Abhedananda recomendava a prática do Hatha Yoga, contra a propaganda negativa que se estendera ao longo do século XIX. Quando o Hatha Yoga ganhou espaço no universo da ciência, foi pelas mãos de Kuvalayananda – que havia aprendido Yoga de um campeão de Mallakhamb.
Também o Yoga de Krishnamacharya, que é a principal fonte do Yoga no Ocidente, se fundamenta na documentação do antigo reino de Mysore, que teve longas e turbulentas relações com os Marathas. Ali se apresenta uma Yoga distante de sua forma original, totalmente confundido com as práticas de Mallakhamb, feitas com o apoio de cordas e postes.
MUDANÇA DE FOCO
Também os nomes de asanas modernos divergem grandemente dos nomes mais antigos criados pelos próprios Nathas. Os nomes originais eram alusões a mitos que deveriam ser mentalizados no momento da preparação do espaço para o pranayama e a meditação. Já os nomes modernos foram inventados para descrever o formato assumido pelo corpo durante a postura.
Por isso, quando você fizer sua prática de asanas, lembre-se que, embora eles sejam bastante saudáveis e tragam um grande bem estar para o nosso corpo, esse não era o benefício primordial que essa disciplina buscava. O objetivo original do asana era dar ao praticante a tranqüilidade e a estabilidade necessárias para que ele pudesse manifestar sua verdadeira natureza interior. Tornando-se autentico, aceitar-se com satisfação, ter uma disposição de caráter firme, sincera e espontânea – isso sim foi o ideal da prática do Yoga muito antes dos asanas tornarem-se tão importantes como hoje acreditamos que sejam.
Por Carlos Eduardo G. Barbosa
O Yoga chegou ao Ocidente há poucas décadas, mas conquistou nossos corações estressados. Pesquisado com rigor científico desde 1924, o Yoga que aprendemos a praticar revelou-se tão saudável que foi adotado como terapia complementar na recuperação de pacientes, em inúmeros hospitais. Também tem sido utilizado com sucesso como ação preventiva contra o estresse e alguns distúrbios da atenção.
O grande afeto que nutrimos por essa prática nos faz acreditar que tenha sido feito dessa mesma maneira na Índia, por muito tempo. Há uma crença bastante comum entre os praticantes de que o Yoga como conhecemos seria muito antigo, remontando a milênios. Por essa visão idealizada, os antigos sábios yogis são retratados praticando séries de asanas – posturas – com grande habilidade, talvez iniciando suas práticas com um vigoroso suryanamaskar - saudação ao sol.
No entanto o quadro que se descortina na literatura original é bem diferente dessa visão moderna do Yoga. Nascido na época védica, a parir das reflexões das Upanishads - - textos clássicos do vedanta – o Yoga não menciona qualquer variedade de asanas, senão em tempos muitos recentes, talvez a partir do século XIV em obras como Hatha Yoga Pradipika. Ainda assim, em nenhum momento se fala sobre séries de asanas.
ESTABILIDADE E CONFORTO
Se considerarmos desde a criação da doutrina, com os Yogasutras de Patanjali ( por volta de 400 a.C.) vemos que se atribui ao asana as qualidades do conforto e da estabilidade, conciliando esforço e relaxamento.
O originador do Hatha Yoga, Gorakshanatha, diz na Siddha Sidhanta Paddhati ( sec. XI), que o asanam é “ a condição de quem alcançou a sua mais autêntica natureza. Svastikasanam, padmasanam, siddhasanam, uma destas é desejável para nela permanecer, para fixar a atenção. Essa é a característica do asanam” ( 2, 34). Ele apresenta o asana como um ajuste do corpo a uma prática meditativa. Ele é o apoio indispensável para o pranayama ( exercício respiratório), o mudra e o samadhi ( estado de bem-aventurança), que são os passos seguintes do Yoga, na Hatha Pradipika.
É importante notar que na Hatha Pradipika, a palavra asana não se refere à postura do corpo, mas a conversão do corpo no assento do “eu’. O autor também usa a palavra pitha (assento) no lugar de asana, o que dá uma noção mais precisa da idéia que ele desejava passar. E não há qualquer recomendação para que se pratique todos os asanas ali descritos.
Os textos sânscritos deixam claro que é necessário praticar apenas um asana. Fala-se que existem 84 asnas, ou que há tantos asanas quantos são as espécies de seres viventes ( jatis). Mas quase sempre explica que se deve buscar um assento confortável ( sukhasana), qualquer que ele seja. Nenhum texto antigo indica que seja feito mais de um asana. A Mandalabrahmana Upanishad também sugere apenas que se busque um assento confortável. Já a Shandiya upanishad esclarece que quem não puder escolher uma das posturas, deve se colocar em qualquer asana em que seja capaz de se manter confortavelmente. A Jabaladarshana Upanishad vai um pouco além e afirma que qualquer asana capaz de conquistar para o praticante a condição de conforto e firmeza pode ser chamado de sukhasana é recomendável para quem não consegue assentar-se em outra posição.
DE ONDE VEM O QUE FAZEMOS
Há alguns indícios sugestivos de que a prática de séries de posturas teria origem militar, na ginástica tradicional da Índia – chamada vyayama. O uso do vyayama se estende por pelo menos tanto tempo quanto a prática do Yoga meditativo. Essa integração mais recente entre o vyayama e o Yoga teria se iniciado talvez dentro da Confederação Maratha, um estado hindu que surgiu no século XVI e que inaugurou o nacionalismo contra o império islâmico Mogul.
Apoiados pelos sacerdotes de tradição tântrica de Bengala, região onde nasceu a seita dos Nathas – os criadores do Hatha Yoga – os líderes Marathas teriam adotado o Yoga como uma prática de apoio para os soldados e comandantes de seu temido exercito. Dentro do território Maratha também se desenvolveu uma mistura de ginástica com arte marcial, chamada Mallakamb, que por volta do final do século XVIII também se misturou ao Yoga.
Os Marathas, como os Nathas, eram contrários as sistema de castas. Defendiam o uso da língua sânscrita e tiveram sua imagem atacada por grupos internos da Índia, que procuravam caminhos para assumir o poder político. Por essa razão se criou, no início do século XIX, assertiva de que o Hatha Yoga era diferente do Raja Yoga, e que fazia mal à saúde. o início do século XX, Swami Abhedananda recomendava a prática do Hatha Yoga, contra a propaganda negativa que se estendera ao longo do século XIX. Quando o Hatha Yoga ganhou espaço no universo da ciência, foi pelas mãos de Kuvalayananda – que havia aprendido Yoga de um campeão de Mallakhamb.
Também o Yoga de Krishnamacharya, que é a principal fonte do Yoga no Ocidente, se fundamenta na documentação do antigo reino de Mysore, que teve longas e turbulentas relações com os Marathas. Ali se apresenta uma Yoga distante de sua forma original, totalmente confundido com as práticas de Mallakhamb, feitas com o apoio de cordas e postes.
MUDANÇA DE FOCO
Também os nomes de asanas modernos divergem grandemente dos nomes mais antigos criados pelos próprios Nathas. Os nomes originais eram alusões a mitos que deveriam ser mentalizados no momento da preparação do espaço para o pranayama e a meditação. Já os nomes modernos foram inventados para descrever o formato assumido pelo corpo durante a postura.
Por isso, quando você fizer sua prática de asanas, lembre-se que, embora eles sejam bastante saudáveis e tragam um grande bem estar para o nosso corpo, esse não era o benefício primordial que essa disciplina buscava. O objetivo original do asana era dar ao praticante a tranqüilidade e a estabilidade necessárias para que ele pudesse manifestar sua verdadeira natureza interior. Tornando-se autentico, aceitar-se com satisfação, ter uma disposição de caráter firme, sincera e espontânea – isso sim foi o ideal da prática do Yoga muito antes dos asanas tornarem-se tão importantes como hoje acreditamos que sejam.
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