sexta-feira, 30 de abril de 2010

Historinha Sobre Samkhya e Doshas para crianças de todas as idades

Era uma vez um planeta chamado Purusha. Pode-se dizer que Purusha era um lugar perfeito, onde todos viviam felizes. Lá não havia tempo nem espaço e todos os habitantes sentiam-se absolutamente completos. O único problema do Planeta Purusha era que lá não havia espelho algum, e sem espelhos, os habitantes desse planeta não podiam ver a si mesmos e nem conhecer a si mesmos, porque em Purusha não havia a noção de separação um do "outro".

Um dia, os habitantes do Planeta Purusha ouviram falar de um planeta distante chamado Prakriti, onde era possível conhecer a si mesmo em um mundo de dualidade, vivendo como um ser individual, cada um com sua própria identidade.

Este mundo de dualidade poderia ser percebido através dos cinco sentidos: audição, tato, visão, paladar e olfato. Ao visitar Prakriti, os cidadãos de Purusha poderiam continuar sentindo toda paz e alegria, e ao mesmo tempo também conhecer a si mesmos. Após essa jornada de investigação e aprendizagem, retornariam para casa mais conscientes de sua identidade real – cidadãos do Planeta Purusha.

Para viajar para o Planeta Prakriti, o povo de Purusha precisava de aeronaves especiais que pudessem resistir à atmosfera de Prakriti. Então, construíram aeronaves dos mesmos cinco elementos que compunham o Planeta Prakriti: terra, água, fogo, ar e espaço.

Cada aeronave foi construída artesanalmente, com características particulares que seguiam três modelos básicos chamados Vata, Pitta e Kapha.

As aeronaves Kapha eram densas e sólidas; as aeronaves Pitta eram possantes e perfeitas; e as aeronaves Vata eram leves e rápidas.

Cada aeronave era constituída de três componentes básicos: a estrutura da nave em si chamava-se corpo físico, o piloto responsável por dirigir a nave chamava-se mente, e o passageiro principal chamava-se alma, o espírito que leva consigo a essência da felicidade e completude do Planeta Purusha.

A ida para o Planeta Prakriti e a volta para Planeta Purusha seria possível somente através da integração completa de Corpo, Mente e Espírito.

Antes de sair para a jornada ao Planeta Prakriti, os habitantes do Planeta Purusha instalaram uma potente antena transmissora para que eles pudessem sempre manter contato com seu Planeta. Essa antena chamava-se Mahat, que significa "o Grande". Cada aeronave tinha também um computador de bordo super-inteligente, chamado Buddhi, que quer dizer inteligência suprema, para garantir que o piloto da nave sempre tivesse em contato com o Planeta Purusha.

Todas as aeronaves partiram de Purusha ao mesmo tempo, mas cada uma teve sua trajetória única. As aeronaves Kapha, pesadas e lentas, seguiram a viagem em um ritmo constante. As aeronaves Pitta, concebidas para ter um desempenho perfeito, às vezes perdiam tempo em detalhes desnecessários. As aeronaves Vata fizeram a viagem mais emocionante, explorando diferentes universos e planetas, mas muitas vezes esqueciam onde tinham deixado as chaves e perdiam muito tempo procurando. Mas no fim da viagem, todas as aeronaves chegaram ao Planeta Prakriti ao mesmo tempo.

Ao se aproximarem de Prakriti, os pilotos prepararam os equipamentos e as ferramentas necessárias para a tão esperada temporada de exploração. Um conjunto de equipamentos chamado de jnanaendriyas servia para receber informações no Planeta Prakriti. Jnanaendriya quer dizer ferramentas para obter conhecimento no idioma do Planeta Purusha, chamado sânscrito. Os jnanaendriyas constituem os cinco sentidos: audição, visão, olfato, paladar e tato. Havia também equipamentos chamados karmendriyas, que permitiam que cidadãos de Purusha pudessem executar ações no Planeta Prakriti, tais como falar, se movimentar, pegar objetos, eliminar resíduos da nave, e até mesmo procriar novas "naves-bebês". Com todos estes equipamentos, nada poderia atrapalhar a viagem de investigação e autoconhecimento no Planeta Prakriti.

Ao chegarem na atmosfera do Planeta Prakriti, as naves atravessaram uma série de tempestades inesperadas, repletas de turbulência, chamadas tempestades rajas, que quer dizer forte turbulência. Também atravessaram intervalos de calmaria, chamados tamas, onde nada se movia. Esses ciclos de rajas e tamas eram intercalados com breves momentos de equilíbrio perfeito chamados sattva, quando a viagem fluía bem, sem qualquer esforço.

Todas as aeronaves finalmente aterrissaram no Planeta Prakriti, mas a viagem foi muito estressante. A maioria dos pilotos ficou com amnésia crônica, esquecendo sua missão original de exploração e autoconhecimento. Esses pilotos ficaram deslumbrados com as experiências do Planeta Prakriti, não mais se lem-brando de sua identidade original como cidadãos do Planeta Pususha. Os sistemas de comunicação inteligentes, buddhi, ficaram enferrujados por falta de uso, e sem buddhi funcionando adequadamente, os pilotos perderam contato com a Grande Antena Mahat, e consequentemente com o Planeta Purusha.

Com o passar do tempo, os cidadãos de Purusha passaram a acreditar que eram cidadãos do Planeta Prakriti, com personalidades próprias. Passaram a pensar que estavam em Prakriti apenas para desfrutar das vitrines dos diversos shoppings, andando em círculos, consumindo combustível e reproduzindo navezinhas. Esta condição de amnésia se chamava de avidya e este círculo vicioso de avidya denominava-se samsara.

No entanto, alguns poucos pilotos continuavam se lembrando da sua verdadeira cidadania e missão. Eles eram chamados de Rishis ou videntes e tinham a capacidade de ajudar os pilotos-esquecidos a saírem do padrão de tráfego circular do Planeta Prakriti e voltarem a se reconhecer como cidadãos do Planeta Purusha. Aqueles que decidiram retornar à sua identidade original precisavam primeiro consertar suas naves devido ao estresse crônico que sofreram com o uso excessivo dos jnanaendriyas e karmendriyas.

Os reparos eram realizados em oficinas que utilizavam uma ciência chamada Ayurveda, especializada em reequilibrar os cinco elementos, matéria-prima das naves. Às vezes, os sistemas das naves estavam tão entupidos e desequilibrados que ti-nham que passar por um serviço de limpeza completo chamado Panchakarma. Depois das naves terem passado por esse tratamento completo, sentiram a necessidade de ter em mãos um manual de instruções que os guiasse no caminho de volta à Purusha. Um dos mais conhecidos e eficientes manuais de retorno foi aquele compilado por um sábio chamado Patanjali. O nome do manual chamava-se Ashtanga Yoga, um manual que continha os Oito Passos de retorno à Purusha, descritos a seguir: Os dois primeiros passos, Yama e Ni-yama, descreviam como os pilotos deveriam se comportar na viagem de volta.

O terceiro passo, chamado Asana, era necessário para assegurar que as estruturas das aeronaves permaneceriam estáveis e firmes para que a viagem fosse confortável e segura.

O quarto passo, Pranayama, dava as instruções sobre o adequado abastecimento e distribuição de energia durante a viagem.

O quinto passo, Pratyahara, consistia em remover a atenção dos pilotos de todas as distrações do Planeta Prakriti, para que pudessem se concentrar na missão de volta ao Planeta Purusha.

O sexto passo, Dharana, estabelecia uma direção certa e contínua, rumo ao Planeta Purusha.

O sétimo passo, Dhyana, ou meditação, descrevia um estado ideal de vôo no qual todos os sistemas das naves (corpo, mente e espírito) estariam funcionando de forma integrada, guiados por Buddhi, em contato cons-tante com Mahat, mantendo de forma contínua uma comunicação clara com Purusha.

Através deste Manual dos Oito Passos de Patanjali, muitas naves puderam voltar para casa, e quando chegaram, reassumiram sua verdadeira identidade como cidadãos do Planeta Purusha, retornando para um estado de perfeita união, chamado Samadhi, o último passo.

Ao voltarem, no entanto, os cidadãos de Purusha já não eram mais os mesmos de quando haviam partido. Agora, esses cidadãos de Purusha possuíam a experiência do espelho do autoconhecimento. Eles conheceram o Planeta Prakriti, o mundo da dualidade, e então, retornando ao Planeta Purusha, tornaram-se plenamente conscientes de sua natureza intrínseca de paz e completude.

O aprendizado mais profundo dessa viagem, que é a jornada de todos aqueles que trilham o caminho do Yoga, é que Purusha e Prakriti são, na realidade, um só planeta, e que nós podemos viver a vida em estado de Purusha em meio ao mundo de Prakriti.

Por Joseph Le Page

Obrigada Fernanda por enviar,

Rose

ÄSANA - Glossário

ÄSANA

Äsana(m) -[􀀀 äs “sentar”] n. postura, posição, assento; o terceiro membro do añöäìga-yoga.
Adho-mukha-çvanäsana(m) - n. <äsana> postura do cachorro invertida.
Adväsana(m) - n. <äsana> decúbito ventral .
Adyäsana(m) - n. <äsana> postura fundamental de pé.
Äkarëa-dhanuräsana(m) – n. [ä “para” +karëa “orelha” + dhanur “arco”] <äsana> postura do arqueiro.
Äkarëa-péòäsana - [ä “na” + karëa “orelha” + péò “sentir dor”] <äsana> postura a orelha e da dor, o mesmo que Sétäsana.
Anantäsana(m) – n. <äsana> postura de Ananta.
Aïjaneyäsana(m) – n. <äsana> xxxxxxx .
Ardha-bhujäìgäsana(m) – n. <äsana> meia postura da cobra, postura da esfinge.
Ardha-candräsana(m) – [ardha “meia” + candra “Lua”] n. <äsana> meia postura da Lua.
Ardha-cakräsana(m) – n. <äsana> meia postura da roda.
Ardha-dhanuräsana(m) – n. <äsana> postura do meio-arco sobre o ventre.
Ardha-çalabhäsana(m) – n. <äsana> meia postura do gafanhoto.
Ardha-matsyäsana(m) – n. <äsana> meia postura do peixe.
Ardha-matsyendräsana(m) – n. <äsana> meia postura de Matsyendra, torção da espinha.
Ardha-padmäsana(m) – n. <äsana> meia postura do lótus.
Ardha-pavana-muktäsana(m) – n. <äsana> meia flexão anterior deitada.
Ardha-näväsana(m) – n. <äsana> meia postura do barco.
Ardha-çirñäsana(m) n. <äsana> meia postura sobrea cabeça, postura do delfin
Ardha-våkñäsana(m) – n. <äsana> meia postura da árvore
Ardha-vakräsana(m) – n. <äsana> meia postura de torção.
Ardhotkaöäsana(m) – n. <äsana> postura da cadeira.
Açvatthäsna(m) – n. <äsana> xxxxxxxxx.
Baddha-padmäsana(m) – [baddha “amarrado” + padma “lótus”] n.<äsana> postura do lótus amarrada.
Baddha-koëäsana(m)– [baddha “amarrado” + koëa “ângulo”] n. <äsana> V. bhadräsana.
Bakäsana(m) – n. <äsana> postura do grou.
Bhadräsana(m) – [bhadra “próspero”] n.<äsana> postura da prosperidade, benéfica,
auspiciosa, - também denominada baddhakoëäsana.
Bhastrikäsana(m) – n. <äsana> postura do fole.
Bharadväjäsana- “postura de Bharadvaja”
Bhekäsana(m) - [bheka “rã”] n. <äsana> postura da rã – V. maëòukäsana
Bhujäìgäsana(m) – n. <äsana> postura da cobra, da serpente.
Bhujäìgendräsana(m) – n. <äsana> postura da cobra real – também conhecida como
çirñapadäsana, padaçirñäsana e räjanagäsana.
Bhuja-padäsana(m) – [bhuja “braço” + pada “pé”] n. <äsana> postura das pernas sobre os ombros.
Bhü-namanäsana(m) – [bhü “Terra” + namana “reverência”] n. <äsana> postura de
reverência à Terra.
Cakräsana(m) – n. <äsana> postura da roda.
Cakraväkäsana(m) – n. <äsana> postura do pássaro solar; variante da postura do gato
(Vyäghräsana).
Candräsana(m) - n. <äsana> postura da lua.
Candra-namaskära-mudrä – [candra “Lua” + namaskära “reverência”] f. gesto de
saudação à Lua.
Catuskoëäsana(m) – n. <äsana> postura do quadrado.
Daëòäsana(m) – n. <äsana> postura da vara.
Dhanuräsana(m) – n. <äsana> postura do arco-completo (sobre o ventre).
Dharmikäsana(m) – n. <äsana> da devoção.
Doläsana(m) – n. <äsana> postura do balanço, de retroflexão – variante do ardha-dhanuräsana.
Dvi-pada-çalabhäsana(m) – n. <äsana> postura do gafanhoto nas duas pernas.
Dvi-pada-çirñäsana(m) – n. <äsana> postura dos dois pés atrás d acabeça.
Dvi-hasta-padäsana(m) – n. <äsana> postura de duas mãos e um pé no chão; também chamada Gopétäsana.
Eka-pada-çalabhäsana(m) – n. <äsana> postura do gafanhoto em uma perna.
Eka-padotthänäsana(m) – n. <äsana> postura de uma perna estendida para cima.
Eka-pada-setu-bandhäsana
Garuòäsana(m) – n. <äsana> postura da águia.
Garbha-piëòäsana(m) – [garbha “no ventre” + piëòa “embrião”] n. <äsana> postura do feto no ventre – variação do padmäsana.

Gorakñäsana(m) – [gorakña “vaqueiro”] n.<äsana> postura do vaqueiro, postura de
Gorakñanatha, postura do joelho.
Guptäsana(m) – n. postura protegida.
Go-mukhäsana(m) – n. <äsana> postura da cabeça de vaca.
Gopétäsana(m) – n. <äsana> postura do pássaro Gopéta.
Haläsana -<äsana> postura do arado.
Hasta-pädäsana(m) – n. <äsana> postura das mãos nos pés.
Hastotthänäsana(m) – n. [hasta “mão” + utthäna “estendida”] n. <äsana> postura das
mãos estendidas.
Jänu-çiräsana(m), Jänu-çirñäsana(m) – n.<äsana> postura da cabeça no joelho.
Jaöhara-parivartanäsana(m) – n. <äsana> torção abdominal deitada.
Jhillyäsana(m) – n. <äsana> postura do grilo.
Kagamäsana(m) – n. <äsana> postura da cegonha.
Käkäsana(m) - n. <äsana> postura do corvo.
Kapaläsana- “postura da caveira”
Kapotäsana(m) – n. <äsana> postura do pombo.
Kaçyapäsana(m) –n. <äsana> postura do sábio Kaçyapa
Kaöyäsana(m) –n. <äsana> postura dos quadris.
Koëäsana(m) n. <äsana> postura do ângulo.
Krauïcäsana- “postura do maçarico”
Kukkuöäsana(m) – [kukkuöa “galo” n. <äsana> postura do galo.
Kürmäsana(m) - n. <äsana> postura da tartaruga
Loläsana(m) – n. <äsana> postura trêmula, do balanço.
Mahä-çaktyäsana(m) – n. [mahä “grande” + çakti “energia”] <äsana> postura da grande
energia.
Makaräsana(m) – n. <äsana> postura do delfim (golfinho), do crocodilo.
Muktäsana(m) – n. postura do liberado.
Maëòukäsana(m) – [maëòuka “rã”] n. <äsana> postura da rã – também chamada bhekäsana.
Matsyäsana(m) – [matsya “peixe”] n. <äsana> postura do peixe.
Matsyendräsana - n. <äsana> postura de Matsyendra
Mayüräsana(m) – [mayura “pavão”] n.<äsana> postura do pavão.
Måtäsana - “postura do cadáver”
Naöaräjäsana(m) – [naöa “dança” + räjä “rei, senhor”] n. <äsana> postura do rei da dança.
Naöaçira-vajräsana(m) – n. <äsana> postura de Naöaçira.
Naukäsana(m) – n. <äsana> postura da canoa.
Näväsana(m) – n. <äsana> postura do barco.
Nirälamba-sarväìgäsana(m) - n. <äsana> postura invertida sem apoio.
Nitambhäsana(m) n. -<äsana> postura dos quadris.
Pädadhéräsana(m) – n. <äsana, kriyä> postura segurando o dedo grande do pé.
Päda-hastäsana(m) – n. <äsana> postura da cegonha, postura da pinça em pé – também
conhecida como utthita-paçcimottäsana ou sthita-paçcimottäsana.
Pädäìguñöhäsana(m) – n. <äsana> postura segurando o dedo grande do pé.
Pada-hastäsana - “postura da cegonha”
Padäìgustäsana - “postura na ponta do pé” Padma-matsyäsana(m) – [padma “lótus” +
matsya “peixe”] n. <äsana> postura do peixe em lótus.
Padma-mayuräsana(m) – [padma “lótus” + mayura “pavão”] n. <äsana> postura do pavão
em lótus.
Padmäsana(m) – [padma “lótus”] n. <äsana> postura do lótus
Padottänäsana(m) – n. <äsana> xxxxxxxxxx.
Pakñinäsana(m) - n. <äsana> postura do pássaro, do gavião
Parivåtta-pärçva-koëäsana(m) – [parivåtta “revolvido” + pärçva “flanco” + trikoëa
“triângulo”] n. <äsana> postura do ângulo lateral com torção.
Parivåtta-trikoëäsana(m) – [parivåtta “revolvido” + ikoëa “ângulo”] n. <äsana>
postura do triângulo lateral com torção.
Paripürëa-näväsana(m) – [utthita “estirado” + tri “três” + koëa “ângulo”] n. <äsana> postura completa do barco.
Pari-pürëa-matsyendräsana
Paripürëa-näväsana(m) – n. <äsana> postura completa do barco.
Parighäsana(m) – n. <äsana> postura da cancela.
Pärçvottänäsana(m) - [pärçva “flanco” + ut “intenso” +􀀀 tan “estender, esticar”] n. <äsana> postura de estiramento lateral intenso.
Paryaìkäsana(m) –– [paryaìka “sofá”] n. <äsana> postura do sofá – esta postura é uma
variação da. supta-véräsana.
Parvatäsana(m) – [parvata “montanha”] n. <äsana> postura da montanha sagrada – variação da padmäsana – também chamada de viyogäsana.
Paçcimottäëäsana(m) – n. <äsana> postura da pinça, de grande estiramento das costas.
Pavana-muktäsana(m) – n. <äsana> postura do movimento purificador, libertadora do ar,
flexão anterior deitada.
Piëòäsana(m) - n. <äsana> postura do feto.
Péöhäsana(m) – n. <äsana> postura da mesa.

Påñöhasäna(m) –n. <äsana> postura revirada.
Prärthanäsana(m) – n. <äsana> postura da prece.
Prasärita-padottänäsana(m) – n. <äsana> postura das pernas intensamente estiradas.
Puräsana(m), Puräëäsana(m) – n. <äsana> postura primeira, postura sentada no chão ou em cadeira.
Pürëa-çalabhäsana(m) – n. <äsana> postura completa do gafanhoto.
Pürëa-matsyendräsana(m) – n. <äsana> postura completa de Matsyendra.
Pürëäsana(m) – n. <äsana> postura da plenitude.
Pürvottäëäsana(m) – n. <äsana> postura de grande estiramento da frente do corpo.
Räjä-käkäsana(m) – n. <äsana> postura do corvo real.
Çalabhäsana(m) – n. <äsana> postura do gafanhoto.
Samänasana(m) – [samäna “simétrica”] n. <äsana> V. samäsana.
Samäsana(m) – n. <äsana> postura da tranquilidade, simétrica - também conhecida
como samanäsana e sukhäsana-.
Saìkaöäsana - “postura contraida”
Sapürëa-matsyäsana(m) – n. <äsana> postura parcial do peixe
Sarväìgäsana(m) - n. <äsana> postura da vela, postura sobre os ombros.
Çaväsana(m) – n. <äsana> postura do cadáver, decúbito dorsal.
Setu-bandhäsana(m) – n. <äsana> postura da ponte armada.
Siddhäsana(m) - n. <äsana> postura perfeita, do sábio, do poder.
Siàhäsana(m) - [siàha “leão”] n. <äsana> postura do leão.
Çérñäsana(m) – [çérña “cabeça”] n. <äsana> postura sobre a cabeça, a bananeira.
Çéräsana(m) – [çiras “cabeça”] n. <äsana> V.çérñäsana
Sétäsana(m) – n. <äsana> V. päda-hastäsana.
Stambhäsana(m) – [stambha “pilastra”] n.<äsana> postura da pilastra.
Sthita-paçcimottäsana(m) – n. <äsana> veja päda-hastäsana.
Supta-bhadräsana(m) –n. <äsana> postura da prosperidade deitada.
Supta-ürdhva-hastäsana(m) – n. <äsana> postura de mãos erguidas deitada.
Supta-vajräsana(m) – [supta “deitado” + vajra “diamante”] n. <äsana> postura do
diamante deitada, estiramento sobre o solo.
Supta-véräsana(m) – [supta “deitado” + véra“heroi”] n. <äsana> postura do heró i deitada.
Sürya-namaskära – [sürya “Sol” + namaskära “reverência”] m. saudação ao Sol; <äsana> série de posturas em reverência ao Sol.
Çvanäsana(m) – n. <äsana> postura do cachorro.
Çvastikäsana(m) – n. <äsana> postura auspiciosa, da prosperidade.
Täòäsana – [täòa “montanha”] n. <äsana> postura da montanha. o mesmo que Samañöhiti.
Taläsana - n. <äsana> postura da palmeira.
Täräsana(m) –[tärä “estrela”] n. <äsana> postura da estrela.
Tiryaka-taläsana – n. <äsana> postura da palmeira curvada.
Tiryaka-bhujaìgäsana(m) – n. <äsana> postura da cobra curvada.
Toläsana(m) - [tolä “balança”] n. <äsana> postura da balança.
Trikoëäsana(m) - n. <äsana> postura do triângulo.
Tåëäsana(m) –n. <äsana> postura da folha, da grama.
Ugräsana(m) – n. <äsana> postura terrível; outro nome da Paçcimottäëäsana.
Utkatäsana - “postura de cócoras”
Ürdhva-mukha-çvanäsana(m) – n. <äsana> postura do cachorro de cabeça para cima.
Ürdhva-prasärita-pädäsana(m) – n. <äsana> postura com as pernas esticadas para cima.
Ürdhva-sarväìgäsana(m) – n. <äsana> postura sobre os ombros.
Uñöräsana - “postura do camelo” Utkaöäsana - “postura levantada”
Uttama-kürmäsana - “postura da tartaruga estendida”
Uttama-maëòukäsana - “postura da rã estendida”
Uñöräsana -<äsana> postura do camelo – também conhecido como utthita-vajräsana.
Utkaöäsana(m) -<äsana> postura de cócoras, postura da cadeira.Våçcikäsana- “postura do escorpião”
Uttanäsana(m) – n. <äsana> postura de estiramento posterior intenso.
Utthita-hasta-pädäìguñöhásana(m) – [utthita “estendido” + hasta “mão” + aìguñöha “dedão do pé”] n. <äsana> postura do triângulo lateral estendido sem torção.
Utthita-padmäsana(m) – n. <äsana> postura do lótus levantada – também conhecida como
loläsana.
Utthita-paçcimottäsana(m) – n. <äsana> veja päda-hastäsana.
Utthita-pärçva-koëäsana(m) – [utthita “estendido” + pärçva “lateral” + koëa “ângulo”]
n. <äsana> postura do estiramento em ângulo lateral.
Utthita-pärçva-trikoëäsana(m) – [utthita “estendido” + pärçva “lateral” + trikoëa “triângulo”] n. <äsana> postura do triângulo lateral estendido sem torção.
Utthita-trikoëäsana(m) – [utthita “estendido” + trikoëa “triângulo”] n. <äsana> postura do triângulo estendido com torção.
Utthita-vajräsana(m) – n. <äsana> veja uñöräsana.
Utthitordhva-padmanäsana(m) – n. <äsana> postura do lótus hasteada (sobre os ombros
levantada).
Vajräsana(m) n. <äsana> postura adamantina(do diamante), vigorosa ou pélvica.
Vakräsana(m) – n. <äsana> postura de torção espinal.
Vartuläsana(m) – n. <äsana> postura circular.
Vayuthanäsana(m) – n. <äsana> xxxxxx.
Viparitä-karaëé (Vilomäsana) - (äsana, mudrä) postura da foice, efeito invertido.
Viparita-matsyäsana(m) – n. <äsana> postura do peixe invertida.
Vérabhadräsana(m) – [véra “heroi” + bhadra “auspicioso”] n. <äsana> postura de
Vérabhadra.
Véräsana(m) – [véra “heroi”] n. <äsana> postura do guerreiro, do herói.
Våkñäsana(m) – [våkña “árvore”] n. <äsana> postura da árvore.
Våçcikäsana(m) – n. <äsana> postura do escorpião.
Vyäghräsana(m) – n. <äsana> postura do gato – V. cakraväkäsana.
Yañöikäsana(m) – n. <äsana> postura da vara.
Yoga-mudräsana(m) – [yoga “do yoga” + mudrä “selo”] f. <äsana> postura do selo do Yoga.
Yoga-nidräsana(m) - [yoganidrä “relaxamento”] n. <äsana> postura do
relaxamento .
Yogäsana(m) – n. <äsana> postura do yoga.

Apostila do Curso de Introdução ao Sânscrito

Apostila do Curso de Introdução ao Sânscrito
ministrado por Leonardo Valverde
2
naray,adud(.Uto_y' v,R¹m" --1--
näräyaëäd udbhüto ’yaà varëakramaù
näräyaëät— de Näräyaëa; udbhütaù— manifestou; ayam— esta; varëakramaù— ordem das
letras.

O alfabeto sânscrito, nesta ordem, manifestou-se do Senhor Näräyaëa.

• É assim que Srélä Jéva Gosvämé começa sua gramática (vyäkaraëa), intitulada
Harinämämåta (o néctar dos nomes de Deus).

No sânscrito existem quarenta e sete letras (akñara), quatorze vogais e trinta e três
consoantes, cada uma das letras refere-se somente a um fonema (varëa). Sua escrita
hieroglífica chama-se Devanägari (cidade de Deus).

• O alfabeto na versão devanägari e transliterado latino.
A a Aa ä — i ¡ é £ u ¤ ü
¨ å © è ª ÿ «
E e Ee ai Ao o AO au
k ka rv kha g ga ` gha ; ìa
c ca ^ cha j ja & jha Ha ïa
$ öa # öha @ òa ! òha , ëa
t ta q tha d da / dha n na
p pa f pha b ba . bha m ma
y ya r ra l la v va
x ça z ña s sa
h ha

O devanägari é apenas um alfabeto, não o confunda com a língua sânscrita. Este alfabeto serve para escrever outras línguas, como o Hindi, o Nepalês e o Marathi.

3
As vogais dividem-se em simples, com seus pares de breves e longas (a-ä, i-é...), e
combinadas (e, ai , o , au). A primeira consoante do alfabeto é ka, e elas são pronunciadas com o auxílio da vogal a, quando a vogal não é pronunciada, deverá existir o sinal viräma.
Ex: k( k, d( d, Ak( ak, Aam( äm.
As consoantes y ya, r ra, l la, v va também são chamadas de semi-vogais (antaùstha);
e s sa, x ça, z ña são chamadas sibilantes.

• Classificação de acordo com a vibração do som na boca:

a) Vogais:
Gutural
(kaëöhya)
Palatal
(tälavya)
Retroflexo
(murdhanya)
Dental
(dantya)
Labial
(oñöhya)

simples A a Aa ä — i ¡ é £ u ¤ ü ¨ å © è ª ÿ «
Gut / Pal Gut / Lab

ditongo E e Ee ai Ao o AO au Ee ai, AO au não são combinações das letras (a + i, a + u), mas vogais singulares.

b) Consoantes:
n/a1 a n/a a nasais
Gutural
(kaëöhya) k ka rv kha g ga ` gha ; ìa h ha
Palatal
(tälavya) c ca ^ cha j ja & jha Ha ïa y ya x ça
Retroflexo
(murdhanya) $ öa # öha @ òa ! òha , ëa r ra z ña
Dental
(dantya) t ta q tha d da / dha n na l la s sa
Labial
(oñöhya) p pa f pha b ba . bha m ma v va
1(n/a—não aspiradas; a—aspiradas)

4
Junto ao alfabeto, sempre depois das vogais, existem dois modificadores: uma nasalização chamada anusvära (marcada com um ponto) e um eco chamado visargaù (marcado com um cólon). Eles entram no alfabeto somando ao todo 49 sons representados graficamente.
Ex: käù - k-a" ; ghaù - ga" käà - k-a& ; jäà - Jaa&

2
t]adO ctudRx sveRXvra" --2--
taträdau caturdaça sarveçvaräù
tatra— no alfabeto; ädau— no começo; caturdaça— quatorze; sarveçvaräù — Sarveçvaras.
As quatorze letras (as vogais) são chamadas Sarveçvaras.

• Sarveçvara significa o “controlador de tudo”, é um dos nomes de Deus na mitologia
védica.

7
i]ma]o mhapuäz" --7--
trimätro mahäpuruñaù
tri— três; mätraù— unidades de tempo; mahäpuruñaù— Mahäpuruña.
A Sarveçvara tendo três unidades de tempo chama-se Mahäpuruña.

• Mahäpuruña é usado na função vocativa, para chamar (He Kåñëaaa!) ou usado em
canções ou lamentos, orações etc.

14
A' —it ivZ,uc¹m( --14--
aà iti viñëucakram
aà— o som nasalizado depois de uma Sarveçvara; iti— assim; viñëucakram— Viñëucakra
O som nasalizado depois de uma Sarveçvara é chamado Viñëucakra.

• Viñëucakra é transliterado como à, mas pode assimilar qualquer uma das nasais (ì, ï, ë,n, m) de acordo com a classe (varga) da letra que é seguida por ela. É pronunciada com a assistência do nariz.
Ex: (Bg 9.26) patraà puspaà phalaà toyaà
5

16
A" —it ivZ,sgR" --16--
aù iti viñëusargaù
aù— o som aspirado depois de uma Sarveçvara; iti— assim; viñëusargaù— Viñëusarga.
O som aspirado depois de uma Sarveçvara é chamado Viñëusarga.

• Em Devanägaré, Viñëusarga está representado por dois pontos (:), e é transliterado como ù, mas não deve-se confundir com a letra h.
Ex: (BS 5.1) éçvaraù paramaù kåñëaù
(Bg 10.2) na me viduù sura-gaëäù

17
kadyo ivZ,ujna" --17--
kädayo viñëujanäù
ka-ädayaù— começando com a letra k; viñëujanäù— Viñëujanas.
Começando com k, todas as consoantes são chamadas Viñëujanas.

• Viñëujana significa devotos de Deus(Viñëu), as consoantes são assim chamadas
por dependerem das vogais para serem pronunciadas, assim como os devotos de
Deus dependem da graça divina.

Material enviado por email, postei aqui para backup.

Rose

O Tao

O Tao (Deus, Divino, Força Divina) é eterno, infinito.
Mas como eterno?
Ele nunca nasceu.
Assim sendo, ele também nunca morre ...
O sábio fica por trás
E por isso está à frente.
Não se identifica com seu ego;
E por isso seu Eu prospera.
Não se apega a nada;
E por isso é Um com todos.
Somente aquele que entrega se auto-realiza.
Só temos consciência do belo
Quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom
Quando conhecemos o mal.
Só temos consciência da vitória
Quando conhecemos a derrota.
Ser e existir caminham juntos.
Fácil e difícil se apóiam.
Grande e pequeno definem um e outro.
Alto e debaixo dependem um do outro.
Antes e depois se complementam.
Eis por que o sábio age pelo não agir
E ensina sem falar.
Coisas surgem e ele aceita.
Coisas desaparecem e ele não resiste.
Tudo tem e nada possui.
Tudo faz e nada espera.
Termina sua obra
E sempre está no princípio.
E por isso sua obra é eterna...

Um grande abraço,

Mário

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Aula 3 de Anatomia - Prof. Alcina

Namastê !!!!

Os arquivos da Aula 3 de Anatomia para download já estão no link abaixo:

http://www.4shared.com/dir/38205818/5ed3e0e7/ANATOMIA_AULA_3.html
Bjos a todos!!

Jay!

Josie

sábado, 24 de abril de 2010

terça-feira, 13 de abril de 2010

Psicologia - Os Cinco Elementos

Namastê a todos !!!

A Jaqueline disponibilizou um texto sobre Os Cinco Elementos (assunto da última aula de Psicologia) e o Marcos conseguiu fazer o scanner e coloquei o arquivo no mesmo link:

http://www.4shared.com/dir/11980104/fb7baf9c/sharing.html

Quem não conseguir baixar me envia um email (joseane_a@hotmail.com)...

beijo a todos!!!

Boa semana!!